ROSÁLIA DUARTE
A pressão do corpo dele contra o meu, a água quente turbilhonando ao nosso redor e a boca dele reivindicando meus seios com uma habilidade que beirava a arte... tudo isso estava me deixando em um estado de embriaguez que nada tinha a ver com o vinho caro que tínhamos compartilhado.
Mas havia uma barreira. Uma barreira de tecido molhado que, por mais fina que fosse, estava me impedindo de ter exatamente o que eu queria. E eu, Rosália Duarte, não lidava bem com impedimentos.
Afastei-me do peito dele, respirando com dificuldade. Celso soltou um gemido de protesto quando interrompi o contato, seus olhos verdes escurecidos e as pupilas dilatadas focadas na minha boca.
— Espere — ordenei.
Levei as mãos para baixo da água. A visibilidade era distorcida pela iluminação azul e pelas bolhas dos jatos de hidromassagem, mas eu não precisava ver. Só precisava sentir.
Minhas mãos encontraram o cós da boxer dele. O tecido estava encharcado, aderindo à pele como uma segunda