CELSO MIRANTES
Quando Rosália apareceu no terraço, o sol daquela manhã parecia ter sido encomendado apenas para iluminá-la.
O biquíni vermelho era um atentado à minha sanidade. Pequeno, vibrante contra a pele bronzeada dela, realçando curvas que eu tinha explorado com as mãos e a boca horas antes, mas que à luz do dia pareciam ainda mais hipnóticas.
Eu já estava na piscina, apoiado na borda infinita, usando óculos escuros para esconder a direção óbvia do meu olhar.
Ela caminhou até uma espreguiçadeira, deixou a saída de praia cair e se sentou, aplicando protetor solar nos ombros.
— A água está boa? — ela perguntou, a voz chegando até mim trazida pela brisa.
— Está perfeita. Vem.
Ela terminou de passar o creme nas pernas, um processo lento e torturante que eu assisti sem piscar, e veio até a escada.
Rosália entrou na água devagar, acostumando-se com a temperatura. Quando a água chegou à cintura dela, ela mergulhou, nadando até mim com braçadas elegantes.
Ela emergiu n