ETHAN PETTERSON
Acordei com a claridade da manhã e com o peso quente e macio de Cristina aconchegada em meu peito. A cabeça dela estava aninhada sob meu queixo, uma de suas pernas entrelaçada com as minhas, e sua respiração era um sopro suave contra minha pele. Um sorriso satisfeito se formou em meus lábios.
Na noite anterior, eu havia aumentado o nível da punição. Priorizei a dor sobre o prazer e submissão sobre a sedução. E, para minha profunda satisfação, ela adorou.
Cada golpe da régua, cada estocada que a forçava contra o vidro, só a deixara mais molhada, mais desesperada.
O sexo fora tão violento, tão fundamentalmente visceral, que agora, com a luz do dia entrando no quarto, eu mal conseguia me lembrar do que exatamente havia me irritado tanto antes dele.
A bagunça na sala de estar? Sua conversa sobre divórcio? Parecia trivial e insignificante, um problema de outro homem em outro dia. Tudo o que importava era a mulher em meus braços e a forma como seu corpo se moldava perfeit