CRISTINA SANTIAGO
Enquanto ele me deitava na cama, suas mãos me acariciavam com delicadeza. Ele inclinou a cabeça para perto do meu corpo e senti o calor da pele dele contra a minha. Suas mãos se ergueram para afastar uma mecha de cabelo do meu rosto. Seu sorriso era gentil novamente.
— Prometi realizar seus desejos esta noite, meu doce brinquedinho. — murmurou ele. — No entanto, só posso fazê-lo se souber quais são. Diga-me como posso satisfazê-la, diga-me esses pensamentos que têm atormentado sua mente desde nosso último encontro, diga-me as coisas que você ansiava que eu fizesse desde então.
As maneiras como eu ansiava que ele me tocasse, os pensamentos que atormentavam minha mente, meus desejos. Minhas bochechas queimaram. Saber que os desejava de tantas formas já era vergonhoso o suficiente, mas dizê-los em voz alta?
Ele pareceu sentir minha relutância.
— Ah, como as pessoas são estranhas. A maioria acha que seu desejo é vergonha e seu prazer é pecado. Você sente isso tão forteme