CRISTINA SANTIAGO
Assim que a porta se fechou atrás de nós, Ethan me encostou contra a madeira e beijou-me com fome.
— Ethan… — arfei, agarrando seu paletó com a intenção de arrancá-lo.
— Ainda não, esposa. — Ele segurou meus pulsos e os prendeu acima da cabeça de mim, sem piedade.
Ele sorriu de canto, encostando seu corpo no meu, deixando que sentisse o quanto ele já estava duro por minha causa.
— A sua punição é me obedecer. — sua boca desceu pelo meu pescoço, mordendo com força o suficiente para deixar marcas. — E implorar.
Gemi alto, jogando a cabeça para trás.
— Eu te odeio.
— Mas vai implorar por mim. — garantiu, soltando meus pulsos só para me empurrar até a escada, onde me pressionou contra o corrimão. Uma das sua mãos deslizou pela curva do meu quadril, subindo pela fenda do vestido até encontrar minha pele quente. — Vai me pedir de joelhos, se for preciso.
— Ethan… — minha voz saiu manhosa, cheia de desejo. — Se você continuar me torturando, eu juro que vou