ETHAN PETTERSON
Levei-a ao Nino, um restaurante italiano que ela adorava. Conseguimos uma mesa no terraço, aproveitando o dia bonito.
O almoço foi leve, divertido. Cristina estava falante, animada pelos hormônios e pela visão do bebê. Discutimos a decoração do quarto, se deveríamos colocar um tapete de astronauta ou manter o clássico.
Eu me peguei relaxando. A guarda baixa. Era fácil estar com ela assim. Era fácil fingir que éramos apenas um casal normal e apaixonado.
— Sabe... — falei, servindo mais água para ela — eu estava pensando. Talvez devêssemos viajar antes de ele nascer. Um "babymoon".
Ela parou com o garfo no meio do caminho, enrolado em espaguete à carbonara.
— Viajar? Para onde?
— Um lugar calmo. Campo. Ou uma praia deserta. Tenho algumas casas que você nunca viu. Também tenho uma ilha particular. Só nós dois, o mar e o silêncio.
Vi a hesitação nos olhos dela. A ilha particular significava isolamento. Significava controle total meu.
— Parece... tentador — ela disse, caut