CRISTINA SANTIAGO
O mundo explodiu em cores e sensações atrás das minhas pálpebras fechadas.
O orgasmo foi uma onda violenta que varreu meu corpo, começando no ponto exato onde a língua de Ethan trabalhava com uma precisão devastadora e se espalhando para cada terminação nervosa. Minhas mãos agarraram os lençóis, meus quadris se ergueram do colchão, buscando mais pressão, mais contato.
— Ethan! — gritei, minha voz falhando, misturada a um gemido longo e trêmulo.
Ele não parou. Ele continuou sugando, lambendo, sentindo cada contração minha contra a boca dele, prolongando o prazer até que eu estivesse soluçando, completamente desfeita, flutuando em uma névoa de endorfina.
Quando finalmente as ondas diminuíram, deixando-me mole e ofegante, senti ele beijar a parte interna da minha coxa, um toque suave e finalizador.
Abri os olhos com dificuldade. O quarto parecia girar levemente.
Ethan se levantou do chão. Ele parecia um deus da luxúria. O cabelo bagunçado, a boca úmida e avermelhada, a