136. Uma Tola Orgulhosa E Teimosa
“Ann Prescott”
A enfermeira volta alguns minutos depois com uma camisola hospitalar limpa e me ajuda a trocar de roupa enquanto Nathan espera do lado de fora.
Quando finalmente estou deitada novamente, ainda conectada aos monitores e coberta com um lençol macio, sinto o peso da exaustão me atingir de uma vez.
— Pode chamar meu marido, por favor? — digo para a enfermeira, que acena e sai.
Nathan entra segundos depois, agora sem o paletó do smoking. As mangas da camisa estão enroladas até os cotovelos e a gravata foi descartada em algum lugar.
Ele parece cansado. Preocupado. Mas aliviado.
— Como está se sentindo? — pergunta, sentando-se na beirada da cama.
— Cansada, mas bem. Considerando tudo.
Ele pega minha mão, entrelaçando nossos dedos, e por um momento ficamos apenas em silêncio, ouvindo o bip constante dos monitores.
— Minha família está esperando lá fora — ele diz, quebrando o silêncio. — Quer que eu deixe entrar ou peça para voltarem amanhã?
Hesito. Parte de mim quer a