Acordo no meio da noite com a boca seca e a bexiga reclamando.
A primeira coisa que vejo é Nathan dormindo desconfortavelmente na poltrona ao lado da cama, com a cabeça apoiada na mão e o corpo todo torto.
Ele vai acordar com dores horríveis.
Tento me mexer devagar para não acordá-lo, mas os monitores emitem um bip e ele abre os olhos imediatamente, alerta.
— Ann? — pergunta, se endireitando num pulo. — O que foi? Está sentindo algo? Dor?
— Calma, meu amor — sussurro, tocando seu braço. — Só preciso ir ao banheiro.
Ele relaxa visivelmente e logo fica de pé, me ajudando a desconectar os monitores e sair da cama.
— Consigo ir sozinha, Nathan.
— Sei que consegue — responde, mas não me larga. — Só não vou arriscar.
Suspiro, mas deixo que ele me acompanhe até o banheiro. Quando saio, ele está esperando na porta e me ajuda a voltar para a cama.
— Que horas são? — pergunto, enquanto ele reconecta os cabos.
— Três e meia da manhã — responde, checando o relógio no pulso.
— Você dev