Charlotte estava trancada no banheiro da casa, de camisola de seda, cara de quem não dormia havia dois dias e… quatro testes de farmácia enfileirados na pia. Ela olhava um por um como quem esperava que algum dissesse: Mentira! Pegadinha do Faustão!
Mas não… todos ali, bem firmes, com a famigerada segunda listrinha.
— Não pode ser. Deve ser falha do sistema… ou do destino — murmurou, suando frio.
Nesse exato instante, Bento, Zeca, Tales e Carlos estavam no terreiro soltando fogos como se fosse Copa do Mundo.
— É HERDEIROOOOO! — gritava Bento com uma garrafa de guaraná na mão.
— Já tão comemorando? — berrou Charlotte da janela. — Nem fiz o exame de sangue ainda!
— Depois que nasce as cria é que tu vê o doce. — Tales com cara de sono e olheiras de trigêmeos. Carlos que também é pai e tem até cabelo branco na frente, soltou outro foguete.
— E tu ri da desgraça do irmão… mas vai ver o q