Jonathan e Marta caminharam em silêncio até o carro. Quando entram, ele se vira, olhando para ela com um sorriso misto de fascínio e ternura.
— Você… — começa, balançando a cabeça, rindo sem acreditar — você literalmente domou a Viviane Stoller.
— Ela precisava ouvir. — responde Marta, com simplicidade.
— E eu estava de saco cheio daquele teatro barato.
Ele riu mais, depois puxou-a suavemente para um beijo.
Foi intenso. Lento. Carregado de admiração e orgulho.
— Eu fico impressionado com você — disse, colando a testa na dela. — Essa firmeza, essa clareza. Você tem noção da mulher que é?
— Tenho uma ideia — respondeu ela, sorrindo contra os lábios dele.
— Sabe o que mais? — Jonathan acariciou o rosto dela com o polegar. — As meninas da roça sempre foram mais recatadas, mais contidas… mas você… você é fogo escondido em seda.
Ela riu.
— Talvez seja o tempero da terra vermelha.
Ele a beijou de novo, mais uma vez, como se não conseguisse se segurar.
De volta ao Grupo Schneider, o clima no