O mundo lá fora pode girar no caos do imprevisível. Mas aqui, entre quatro paredes, tudo que existe é ela. Marta. Espalhada entre os lençóis, nua, ofegante, entregue. Um corpo que pulsa, um coração que geme, uma alma que se desmancha inteira sob o olhar daquele homem.
Jonathan está sobre ela, mas também dentro, ao redor, por trás de cada centímetro de sua pele. Seus olhos ardem com uma intensidade que beira a loucura. É um desejo que vai além do físico, é possessão, é necessidade, é um tipo de amor que corrói e consome.
Ele não diz nada por um longo instante. Apenas a observa. Como se estivesse diante de um milagre raro e perigoso. Como se soubesse que tudo ali é precioso… e também volátil.
E então sua voz vem, grave, rouca, carregada de uma luxúria crua.
— Abre essas pernas para mim.
Não é um pedido. É um comando. Um decreto entoado com reverência e fome.
Ela obedece, sem hesitar. E em um segundo, a boca dele está nela, quente, exigente, alucinada. Ele a devora com a fome de um fami