O vapor ainda dança no ar quando os dois saem do banheiro, nus, com as toalhas penduradas de qualquer jeito nos corpos ainda molhados. Os olhos de Darlene brilham com provocação, e basta um sorriso torto dela para Eduardo perder o controle. Em segundos, ela está prensada contra a parede, arfando, com o corpo colado ao dele, sentindo cada centímetro de desejo que pulsa entre eles.
Ele já não raciocina, só sente. E o que sente é uma fome crua, primitiva, de corpo e alma. Darlene é a tentação viva, e ele não tem mais forças para resistir.
Mais tarde, ainda com os corpos saciados e os sorrisos bobos estampados nos rostos, Darlene e Eduardo saem de casa com pressa, famintos. Ela ainda ajeita os cabelos úmidos, rindo sozinha de alguma lembrança quente do banho, enquanto ele dirige com uma mão no volante e a outra no joelho dela.
— Espero que Dona Maria tenha feito comida para um batalhão, estou com fome de verdade hoje… — Darlene comenta, esfregando a barriga, e Eduardo ri alto.
— Depois do