A beleza é uma lâmina que corta fundo e seduz, ela engana, subjuga. A vaidade, quando alimentada pela inveja, se deforma em monstruosidade, até que nem o próprio espelho reconheça o rosto que reflete. O dinheiro é apenas combustível para o delírio, e o poder, o veneno que corrói a alma. Cassandra foi a prova viva de que não há queda mais brutal do que a de quem tentou transformar desejo em domínio. No fim, resta apenas a sombra de um monstro criado por si mesma, faminto por destruir o que jamais pôde possuir.
A liberdade chega, mas como um golpe de faca. Hoje, depois de algum tempo sendo mantida trancada como um animal nos fundos imundos de um chiqueiro, passando por todo tipo de tortura psicológia, os homens do Don David Lambertini largam Cassandra no mundo, jogada como lixo humano. O sol, q