Jonathan caminha pelos corredores do hospital com o coração apertado, os passos silenciosos e firmes. Chegando à recepção da UTI Neonatal, é recebido por uma enfermeira jovem, de jaleco impecável e olhos gentis.
— Senhor Jonathan, bom dia — diz ela, com um sorriso acolhedor.
— Lua está evoluindo muito bem. Ganhando peso diariamente, o que é extremamente importante para a idade dela. Ela é uma guerreirinha.
Jonathan respira fundo, tentando conter a emoção.
— Obrigado... muito obrigado por tudo.
A enfermeira o guia com cuidado. Ele segue o protocolo de sempre, higieniza as mãos com cuidado, veste o avental descartável, coloca touca e máscara. Cada movimento é reverente, quase sagrado. O ar na UTI neonatal é silencioso, delicado, repleto de esperança e tensão em igual medida.
— Por aqui, senhor — diz a enfermeira, conduzindo-o até uma incubadora transparente, onde Lua, tão pequena, tão perfeita, respira com calma.
Ela abre com cuidado o compartimento e o olha nos olhos.
— Pode segurá-la