Jonathan estava de pé, braços cruzados, quando Islanne e Ravi entraram em sua sala. O olhar severo no rosto do presidente do Grupo Schneider deixa claro que aquele não era um convite para uma conversa leve.
— Senta os dois — ordena, apontando para as cadeiras à frente da mesa.
Islanne e Ravi obedecem em silêncio, o clima denso como uma nuvem prestes a desabar.
— Eu não vou fazer rodeios — começou Jonathan, a voz controlada, mas carregada.
— O que aconteceu entre vocês dois… não tem justificativa. Nenhuma. Não importa o que vocês sintam um pelo outro, o que houve foi, no mínimo, irresponsável.
Islanne abre a boca para falar, mas ele ergue a mão, cortando qualquer tentativa de defesa.
— Eu recebi o Rui aqui hoje de manhã. Ele entrou nessa sala como um homem destruído. Um dos caras mais inteligentes e centrados que eu conheço. E saiu… um trapo. Pediu férias. Duas. Uma vencida e outra antecipada. E eu autorizei, porque ele não tem condição de continuar aqui. E sabem por quê? Porque viu v