O quarto do hotel está mergulhado em uma penumbra elegante, com a luz tênue do abajur filtrando sombras douradas pelas paredes de madeira clara e os lençóis amassados carregando o cheiro agridoce de desejo reprimido. Do lado de fora, a cidade vibra em silêncio, como se respeitasse o caos íntimo que se desenrola naquele pequeno universo suspenso entre o perdão e o castigo.
Quando Marta retorna do banho, envolta apenas em uma toalha, Jonathan está deitado, imóvel, lutando contra todos os impulsos. Ela caminha até o closet, abre a porta, e em vez de vestir algo, solta a toalha no chão e se joga nua na cama como quem diz “estou à vontade... mas não é para você”. O coração dele dá um salto. O corpo responde na hora.
— Castigo... — ele sussurra, com a voz falhada. — Isso é castigo. Castigo de verdade, meu Deus, pior que eu sei o motivo de está passando por isso...
Ela se ajeita, deita de lado, depois vira de barriga para cima. As pernas se separam lentamente. Depois vira de lado de novo, co