UM ANO DEPOIS
O amor deles não é apenas sentido, ele é visto, ouvido e quase tocado. Marta e Jonathan são como uma chama alta e constante, daquelas que aquecem sem consumir, que brilham sem cegar. Por onde passam, arrancam olhares e suspiros, não por ostentação, mas pela aura de plenitude que carregam. O que construíram entre si é mais do que paixão, é uma força silenciosa que se derrama pela casa, ecoa nos corredores do Grupo Schneider e paira sobre os resultados surpreendentes da empresa. Há uma harmonia pulsante no ar, como se o universo os tivesse alinhado para um tempo de colheita, como se eles estivessem apenas começando.
O sol mal atravessa as cortinas brancas da cozinha moderna quando Marta aparece descalça, usando uma camisola de seda azul e um sorriso ainda mais suave. Jonathan já está à mesa, de camisa branca, mangas dobradas até os cotovelos e um olhar que para nela como se fosse a primeira vez, mas isso acontece todos os dias.
— Dormiu bem? — ele pergunta, estendendo-lhe