Marcas que Ficam

A madrugada ainda veste o céu de breu quando a F 250 atravessa os portões da fazenda. O motor ronrona baixo, abafado pela tensão que se acumula na cabine. Não é o cansaço da missão que pesa entre eles. É algo mais denso, mais quente. É desejo misturado com tudo o que ficou suspenso no ar durante os últimos dias: medo, tensão, cumplicidade… e algo que nenhum dos dois ousa nomear, por enquanto.

Eduardo dirige com uma mão firme no volante, a outra repousa possessiva na coxa de Darlene, como quem diz sem palavras: “Você é minha.” Ela não recua. Deixa a pele à mostra, cruza as pernas, provoca com um sorriso discreto. Eles não dizem nada. O silêncio é tão carregado quanto um trovão prestes a explodir.

Ao entrarem no casarão, tudo acontece como um pacto silencioso. Eles se olham por um instante — não com luxúria apenas, mas com a estranha urgência de quem sente que a vida é curta demais para esperar. Eduardo fecha a porta, e Darlene já está desfazendo os botões da camisa dele. Ele segura o p
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