Há desejos que nascem do amor. Outros, do medo de perder. Mas há aqueles que surgem de um instinto primitivo, o de possuir, de marcar, de deixar claro a quem pertence cada centímetro de pele e alma. Jonathan Schneider, essa madrugada, não ama apenas, ele reivindica cada parte dela.
O quarto da suíte presidencial é um campo de batalha sensorial. Lençóis revirados, corpos colados, respirações entrecortadas. Marta está sob ele, entregue, enquanto Jonathan a toma com uma fome que vai além do físico. Os olhos dele são puro fogo, e o toque é firme, possessivo. Ele a segura como se, de alguma forma, o mundo pudesse tentar tirá-la dele e ele jamais permitiria.
— Você é minha, Marta. Toda minha — ele sussurra entre os beijos que traçam caminhos famintos por sua pele.
Ela geme baixo, se arqueando para ele, as mãos cravadas nas costas largas de Jonathan, que a conduz como se quisesse eternizar aquele momento no corpo dela.
— Só você… — ela responde, quase sem ar.
Mas ele não quer apenas ouvir. Q