Os carros atravessam os portões da mansão Schneider em silêncio. As luzes externas se acendem automaticamente, revelando a fachada imponente sob a noite densa. Homens da segurança se movem discretamente pelas laterais da propriedade, atentos, armados e em formação.
Jonathan desce primeiro, já abrindo a porta do carona. Marta ainda está frágil, mas seu olhar repousa com confiança no dele. Ele a ergue com delicadeza, como se carregar o próprio coração nos braços. Não diz uma palavra, não precisa. Sobe os degraus da entrada principal com passos firmes, cruzando a porta da frente enquanto a segurança volta a se espalhar em silêncio pelo perímetro.
Lá dentro, a casa está vazia, silenciosa, como um templo esperando seus deuses. Sem empregados, sem passos extras, só eles, e a tensão que ainda paira no ar.
As portas se fecham atrás deles com um suspiro mecânico, e a escuridão exterior fica trancada lá fora. Dentro da mansão Schneider, cada luz dos postes no jardim acende-se sem um ruído, como