É sempre assim, quando tudo parece ter chegado ao auge da diversão, uma vitrine se transforma em armadilha. E não qualquer vitrine… mas uma de rendas, sedas e promessas indecentes.
— Ai, vamos entrar. Rapidinho, anuncia Cátia com um brilho maroto nos olhos, cravando os saltos como se estivesse prestes a liderar um ataque coordenado.
O grupo para. Olha a vitrine. Olha umas para as outras. E então... é como se um código secreto tivesse sido ativado. Em segundos, Marta, Islanne, Lizandra, Jessica e Isadora se unem a Cátia numa formação que qualquer tática militar invejaria.
— Isso não vai acabar bem, murmura Lizandra, já abrindo um sorrisinho de puro deboche.
— Ou vai acabar MUITO bem, retruca Islanne, piscando.
E quando a porta se abre, o caos está oficialmente instaurado.
A atendente mal vê o grupo e já prepara o melhor sorriso de comissão. Leva-as para uma sala reservada nos fundos.
—Temos produtos exclusivos aqui, senhoras... nem tudo é tão visível na vitrine.
E então, a revelação.
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