Após findar outro contrato sexual, Laissa se vê carente em busca de um novo brinquedo para sua vida, colocando sua assistente em uma situação perigosa e desesperada por uma saída a ponto de entregar um dos seus melhores amigos nas mãos de uma dominadora terrivelmente assustadora. Mason mesmo precisando de dinheiro para o futuro, nunca se ajoelharia diante de um mundo onde não pudesse ter voz. Afinal, ele jamais seria o Submisso mudo de uma CEO mimada… Ele só não sabia dizer não a Laissa D. Chase lhe traria o triplo dos problemas que já tinha em suas costas, ao mesmo tempo em que sabia que se envolver com ela resolveria os mesmos.
Ler maisHavia um olhar de desejo…
Fúria… Paixão… Arrependimento… Até mesmo um pouco de amor. Mas amor da parte de quem? O olhar caiu de seu rosto deslizando para o corpo do garoto que adentrou mais seu quarto sendo iluminado pela luz da lua ao céu escuro do lado de fora. Tinha tantas coisas a dizer para ele. Ou teria apenas que escutar o que ele iria dizer? Seu último encontro não foi um dos mais bonitos, houve sexo, discussão, uma briga, uma tapa, uma porta batida e ele lhe dando as costas jurando nunca mais pisar no mesmo chão que ela. Mas ali estava ele após uma mensagem. Um comando direto, uma ordem milenar. Ele podia não entender, mas já estava sob seu domínio há muito tempo, sem chances de voltar a ser o que era antes. Deixou sua taça de lado e levantou aos poucos temendo se aproximar. — O que te trouxe aqui? – A voz doce saiu tão baixa que ele mal escutou, mas o movimento daqueles lábios carnudos em sua direção era a sua desistência… A desistência de uma vida calma, humana e normal. — Não foi a minha moral, disso que você pode ter certeza – Ela riu de canto jogando o cabelo para trás. Aquele jeito de menina poderosa o atraía, o fazia ver que além da dominadora mimada, louca e sensual, existia uma mulher que precisava ser… amada. — Não dei permissão para ninguém subir ao meu quarto. Eu poderia chamar os seguranças e te colocar para fora – Avisou, cheia de marra, sua autoridade era máxima, e não, ele não iria duvidar. — Então faça – Cruzou os braços, a desafiando — Me coloca lá fora sem usar o que você tem direito. — Isso é um desafio? – Claro que era — Não tenho pena de um submisso qualquer. Eu posso arrumar quantos mais forte necessário para minha cama. — Tudo bem então. Perdi meu tempo vindo até aqui sem ser convocado – Virou para ir embora quando a voz dela soou pelo quarto. — Fique parado. – Aquilo não era um pedido, ou a grande CEO implorando… era uma ordem dada com uma voz firme. E ele podia rir e ir. Mas não dava. Não tinha como ir sabendo o quanto queria ficar. Sentiu as mãos dela tocarem em seu corpo e logo de volta parando em sua frente. — Você não tem permissão para seguir sua vida sem mim, Mason – Ele descruzou os braços. Queria poder ao menos mostrasse duro na frente dela, sem que seus comandos o atingisse tanto. Céus… quem ele estava querendo enganar? A CEO mimada, altura, gostosa e louca que se meteu na sua vida? — E para quê eu tenho permissão então? — Para se ajoelhar aos meus pés – E novamente, aquilo não era um pedido, ou ela implorando alguma coisa, era o som de um comando, que ele seguiu se ajoelhando diante dela sem hesitar… Ela se inclinou para encarar seu rosto bonito que ela passou a ter… desejos amorosos… não sexuais. — Agora me faça relaxar. — Sim… minha mestra.O cinema que prometeu ir naquele dia havia acabado em um bar, onde tomou alguns goles de tequila esquentando todo seu corpo e no fim, foi para casa sozinho após avisar que não poderia tomar outro caminho, ou seja, não podia ir para a casa da garota que implorou por isso.Primeiro que não iria ficar junto dela logo que a garota buscava um pedido de namoro que ele jamais daria a ninguém. Gostava de ser popular, ser solteiro e dormir com quem quisesse. Nunca prometeu amor ou um relacionamento a qualquer menina que já levou para cama, embora algumas tenham recebido mais atenção, e talvez esse tenha sido seu erro.E segundo, não podia tirar a roupa na frente de outra pessoa no momento. Seu peito ainda estava machucado pelas tiras do chicote daquela louca mulher. E sendo assim, voltaria para casa sem nem mesmo uma noite de sexo.Abriu devagar as portas do bar de seu irmão estudando o local, todas as mesas estavam rodeadas de gente, porém, tudo calmo. Bebiam e conversavam entre si particular
“Me encontre lá hoje, ou a família dela vai falir”.O coração dele estava acelerado, e até quando tocou no peito em uma tentativa absurda de controlar o próprio batimento cardia sentiu a carne doer. Precisava urgentemente tomar alguma coisa, ou ter coragem para passar um remédio em cima dos seus ferimentos que ardiam cada vez mais.Mas como ela poderia falir a família de uma garota que sempre foi rica? Da noite para o dia? Laissa Chase não tem todo esse poder. Ela é só uma garota rica e conhecida pelas garotas. Apenas isso.Saiu dali procurando por seu amigo e deu sorte em achá-lo sozinho.— Henry… – O garoto apenas virou em sua direção deixando o celular de lado — Cadê as garotas?— Não faço ideia. Essa loja é grande e eu ainda não sei o que viemos fazer aqui. Achei que vir ao shopping hoje a noite seria apenas para ver um filme e ficar tranquilo ao lado da minha namorada, mas ela transformou isso em mais uma noite de compras com as garotas. – Mason cruzou os braços olhando ao redor
Caralho, aquela mulher era demais para si.— Eu não estava procurando algo de verdade nesta loja, mas acabei encontrando uma coisa que queria muito de fato, encontrar – Mason colocou as mãos dentro dos bolsos da jaqueta de couro desviando o olhar para procurar seus amigos. — Não precisa fingir que não me conhece. Eu autorizo que fale comigo.— O que? – Ele virou para ela — Você autoriza que eu falei contigo? – Riu abaixando os olhos. Laissa Chase era maluca mesmo. — Acho que não preciso da sua autorização para nada.— Não precisa de autorização para nada… – Repetiu pensativa cruzando os braços. Mason apenas desviou o olhar após estudar as jóias espalhadas pelos braços e dedos acima da luva negra. Ela era simplesmente um ponto negro no meio de uma loja… O próprio satanás vindo a luz.— Isso mesmo. Não preciso, e você não me encontrou. Porque não estou aqui – Deu as costas.— Precisamos conversar sobre a noite passada – Ele travou no lugar, seu peito estremeceu só em lembrar — não é ce
Para algumas vendedoras, quando uma mulher rica, famosa, com cartão de crédito ilimitado, com olhos cheios de fome entra e se senta em uma das poltronas pedindo um champanhe e para ver a nova coleção de uma estilitas conhecida mundialmente, é como ganhar na loteria, bater sua meta em poucas horas, ser a funcionária do mês, um bônus oferecido pelo dono, até folgas caso faça a tal senhora rica voltar… mas todo esse alvoroço jamais chegaria a ser desejado pelas atendentes ao verem Laissa Chase pisar no seu espaço.O olhar de desespero e choro chegou a mais ou menos três enquanto via a mulher desfilar pela loja olhando cada manequim e mesas com jóias e acessórios espalhados pela loja em questão.O salto alto era marcado pelas iniciais do desenhista, o chapéu escondendo o rosto tal como os óculos escuros. Sabiam que era Laissa apenas por isso. Sua marca registrada por onde passava. Não gostava de mostrar seu rosto, e a pele alva sem manchas e cada vez mais clara se devia ao zero contato co
— Ele não vai voltar – Aquelas palavras chegaram aos ouvidos de Laissa como uma ofensa diante de sua vontade. Juntou as mãos em frente ao corpo e não tardou a sorrir assustando sua assistente.Sentou-se em seu sofá de luxo colocando os óculos novamente e suspirou. Nenhum homem naquela terra a rejeitaria de qualquer forma… nem na cama ou fora dela. Ela era uma mulher bonita, incrível, inteligente e perfeita, porque um moleque iria embora?— O que sabemos sobre esse menino? – a voz suave chegava a doer na cabeça de Mariane. Quanto mais suave seu tom de voz, pior seria sua ordem.— Laissa, eu o conheço bem. Como disse, mas não posso obriga-lo a ir onde você quiser.— E porque não? — Porque ele não precisa – na verdade ele precisava, mas se ele não estava mais disposto a ir, o que iria fazer?— Quer saber.. tudo bem – Levantou novamente, foi até sua mesa pegando a bolsa escura e voltou parando diante de Mariane — Preciso ir ao shopping.Passou pela assistente que não disse mais nada, se
Ele não conseguia mais parar de olhar para um simples pedaço de papel. Bom, não era um SIMPLES pedaço de papel era a porra de um cheque de 20 mil reais no nome naquela desgraçada. Fez cara de choro amassando novamente todo o cheque como se fosse uma notícia ruim.Encarou a rua diante dos olhos, o carro já havia parado alguns minutos e agradeceu quando Mariane apenas desceu dizendo que compraria comida. Ele não estava com fome, não depois de quase surtar ao ler o nome daquela mulher.E ela havia lhe dado um cheque? Um cheque de vinte mil reais como se não fosse nada? Quantas pessoas não se matariam para ter aquilo?Respirou profundamente quando Mariane voltou com algumas bolsas, sacolas e um copo de café. Jogou tudo para trás entregando apenas uma batata.— Aí, vida de uma assistente belíssima é mesmo muito complicada. – Ele a olhou de lado mastigando uma batata como se fosse borracha — porque você está me olhando assim?— Você me sequestrou, estou sentado aqui há mais ou menos quarent
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