Os dias no hospital foram longos para Isabella. Embora sua recuperação estivesse progredindo bem, o peso da perda de Alex ainda pairava sobre ela como uma sombra. O silêncio ao seu redor parecia mais alto do que qualquer palavra que pudesse ser dita.
Ethan esteve lá todos os dias. Mesmo quando ela acordava no meio da noite assustada, ele estava por perto. Às vezes, não falavam muito—ele apenas segurava sua mão e ficava ali, presente, sólido, como se estivesse tentando provar silenciosamente que não iria mais a lugar nenhum.
Na tarde do quarto dia, o médico finalmente a liberou para ir para casa. Ethan, como esperado, fez questão de acompanhá-la.
— Eu posso ir sozinha — Isabella disse, tentando soar firme, embora ainda sentisse seu corpo fraco.
Ethan arqueou uma sobrancelha, segurando a porta do carro aberta para ela.
— Não seja teimosa.
Ela suspirou, sabendo que discutir seria inútil.
No caminho p