Quando Isabella Monteiro consegue um emprego na renomada empresa Falcon Enterprises, ela nunca imaginaria que seu chefe seria justamente o homem que estrelava seus sonhos mais secretos. Ethan Carter, o enigmático e irresistível CEO, é conhecido por sua frieza nos negócios, mas Isabella logo percebe que por trás da fachada impecável há um homem repleto de segredos e cicatrizes. Entre reuniões intensas, olhares proibidos e uma atração inegável, Isabella se vê presa em um jogo perigoso onde paixão e poder se misturam. Mas será que um romance entre a assistente determinada e o magnata implacável pode sobreviver às pressões do mundo corporativo? Ou os segredos de Ethan serão fortes o suficiente para separá-los? Um romance envolvente, repleto de desejo, tensão e reviravoltas, que prova que, às vezes, o CEO dos seus sonhos pode ser também o homem que pode partir seu coração.
Leer más“A Batida de Um Novo Coração”A primavera havia retornado à propriedade dos Cárter com a mesma delicadeza que tocava o rosto de Isabella nas manhãs de sol suave. O vento leve balançava as cortinas de linho branco na varanda da casa de campo que agora chamavam de lar. O lago refletia as cores do céu em tons pastéis, e o som dos pássaros entre os galhos era o fundo musical perfeito para aquele sábado preguiçoso.Isabella estava sentada em uma poltrona de balanço, com um vestido de algodão claro e os pés descalços apoiados em um banquinho baixo. Sua barriga já bem arredondada denunciava os oito meses de gestação. As mãos acariciavam instintivamente o ventre, como se cada toque fosse uma conversa silenciosa com o bebê que crescia dentro dela.Seu rosto estava iluminado, e nos olhos havia a mistura inconfundível de paz, alegria e expectativa.Ethan apareceu atrás dela, trazendo uma xícara de chá de camomila. Ele a observou por um momento, em silêncio,
O dia amanheceu com uma luz dourada e suave, como se o céu decidisse oferecer seu melhor filtro para o início de um conto eterno. A mansão à beira do lago, rodeada por jardins que pareciam ter saído de uma pintura impressionista, estava mergulhada em um silêncio reverente, quebrado apenas pela dança leve da brisa entre as copas das árvores e o canto distante dos pássaros.No jardim central, erguia-se um altar de tirar o fôlego: arcos de ferro branco envoltos por cascatas de orquídeas, rosas inglesas e peônias em tons de marfim, champagne e rosé. O caminho até o altar era um tapete de pétalas que se espalhavam sobre o gramado impecável, ladeado por lanternas de cristal suspensas entre árvores centenárias, que, ao entardecer, brilhariam como estrelas suspensas entre o céu e a terra.As cadeiras dos convidados estavam dispostas em semicírculo, cada uma adornada com pequenos buquês e laços de linho cru. Ao fundo, o lago espelhava o céu e as flores, como se a natureza q
Os dias pareciam voar, carregando um frenesi suave de expectativas, últimos ajustes e sonhos que, finalmente, estavam prestes a se tornar realidade.Isabella observava seu reflexo no espelho do ateliê, enquanto a estilista ajustava os últimos detalhes do vestido. O tecido leve deslizava como uma segunda pele, com rendas delicadas que abraçavam seu corpo com elegância. Seus olhos brilhavam não apenas pelo reflexo, mas por tudo que sentia por dentro: uma mistura de nervosismo, alegria e aquela certeza serena de que estava exatamente onde deveria estar.— Está perfeita — comentou a estilista, sorrindo. — O Sr. Cárter vai desmaiar ao ver você.Isabella riu, mas seu coração apertou um pouco com a lembrança de Ethan. Eles haviam passado os últimos dias separados, como manda a tradição, e mesmo com mensagens trocadas aqui e ali, ela sentia falta do calor dele, do jeito como a olhava, como se ela fosse todo o mundo.Ao mesmo tempo, Ethan se encontrava em
O céu nublado parecia respeitar o luto silencioso que Ethan Cárter carregava naquele dia. O vento soprava frio, mas havia algo reconfortante naquela brisa — como se a própria natureza compreendesse o peso que ele finalmente estava pronto para deixar para trás.Ao lado dele, Isabella Monteiro Castillo caminhava em silêncio, segurando sua mão com firmeza. A entrada do pequeno cemitério afastado do centro da cidade trazia uma paz quase etérea. Ethan havia escolhido aquele lugar para o adeus que nunca pôde dar.Eles pararam diante da lápide de mármore branco, onde lia-se com letras simples:Helena Whitmore CárterAmada, forte e eterna em amor.O nome da mãe. A mulher que ele passara anos julgando, tentando esquecer, mas que agora se revelava mais presente do que ele jamais imaginou. Ethan ficou imóvel por alguns instantes, como se seu coração tentasse compreender aquele momento — tão íntimo, tão cheio de camadas.Com cuidado, ele ajoelhou
A noite caiu silenciosa sobre Nova York, e a cidade vibrava ao longe, indiferente à tempestade que desabava dentro do coração de Ethan Cárter.Ele estava sentado na poltrona do seu escritório, luzes apagadas, exceto por um abajur suave ao lado. A pequena caixa de madeira repousava sobre a mesa, aberta, revelando o conteúdo mais precioso que já tocara em anos: as cartas de sua mãe. Escritas com a caligrafia que ele guardava na memória, cada envelope parecia conter um fragmento do tempo que lhe foi roubado.Suas mãos hesitaram por um instante antes de escolher uma, a primeira do topo. O papel estava levemente amarelado, mas bem conservado. Ele reconheceu a data no canto superior: 18 de maio. Seu aniversário. Ele engoliu em seco e quebrou o lacre com delicadeza. Abriu a folha dobrada em três partes, e por um momento, sentiu o perfume suave de lavanda que ainda permanecia, como se o tempo não tivesse conseguido apagar completamente a essência dela.A
A noite tinha sido longa.Ethan Cárter encarava a cidade do alto da sacada de seu apartamento, com os braços cruzados sobre o parapeito de vidro. As luzes abaixo piscavam como faróis de um mundo que não parava nunca — exceto dentro dele. Ali, tudo estava em pausa.As palavras do pai ecoavam na cabeça, como se tivessem sido ditas há minutos: “Sou um homem falho, Ethan. Mas mesmo homens falhos tentam fazer algo certo antes do fim.”— Está tarde… — disse Isabella suavemente, saindo da cozinha com duas canecas de chá nas mãos. — Você ainda está pensando nisso, não é?Ele assentiu devagar, aceitando a caneca.— Não sei o que fazer. Parte de mim quer que ele desapareça novamente. Mas tem outra parte... — ele suspirou. — Uma parte cansada de carregar essa mágoa.Isabella se sentou ao lado dele na espreguiçadeira. O vento leve balançava seus cabelos e o silêncio entre eles era confortável.— Ninguém pode obrigar você a perdoar,
Último capítulo