Fernanda
“Eu te amo, porra.”
Aquelas palavras ecoavam na minha mente como um sussurro sujo que eu não sabia se queria guardar ou esquecer.
Guilherme nunca foi o tipo de homem que fala de amor. Ele domina. Ele possui. Ele exige. O mundo gira ao redor da vontade dele, e quem não gira junto… é arrastado ou eliminado.
Mas naquele momento — olhos sombrios, respiração contida, os dedos apertando minha cintura com força — ele disse que me amava.
E o pior?
Parte de mim acreditou.
Eu queria odiá-lo. Queria sentir repulsa por tudo o que ele me fez: controlar meus passo