📓 Narrado por Miguel Satamini — Noite de sábado
Nunca transei no escuro com ninguém. Sempre quis ver, apreciar, saborear cada detalhe do corpo da mulher que eu tinha embaixo de mim. Pra mim, a visão era parte da posse, parte da conquista.
Mas quando Clara pediu, quando ela exigiu que a luz ficasse apagada… eu cedi.
E caralho, que loucura foi essa.
Ela em cima de mim, cavalgando como se quisesse me destruir, me fez sentir algo que nenhuma outra conseguiu. A mulher que parecia frágil, que hesitou tantas vezes, agora me dominava na penumbra, gemendo alto, rebolando no meu colo sem medo nenhum de me quebrar.
Meu pau latejava dentro dela, e a cada descida, eu soltava um palavrão, porque parecia que ela sugava até minha sanidade junto.
Passei as mãos pelas costas dela, sentindo a pele quente e molhada, até subir e afastar os cabelos grudados pelo suor. Beijei o pescoço dela, depois desci pela clavícula, até alcançar os seios fartos que se chocavam contra meu peito a cada movimento.