A luz suave da manhã entrava pelas cortinas brancas do quarto. Emma já estava de pé antes mesmo do despertador tocar. A vida voltara a pulsar em seu corpo com uma energia renovada desde a viagem a Paris e, principalmente, após a visita à escola de arte que levava seu nome.
Ela passou os olhos pelo espelho e viu um reflexo cheio de história. Não apenas a artista consagrada que desfilava em galerias internacionais, mas também a mulher que um dia foi babá, esposa, mãe, e agora, professora.
Sua rotina agora era dividida com amor e propósito.
Pela manhã, Emma frequentava a escola pelo menos duas vezes na semana.
Ela dava aulas esporádicas — às vezes oficinas de pintura contemporânea, outras vezes encontros criativos com os alunos mais jovens. Ela não fazia distinção entre talento ou técnica, apenas queria plantar inspiração.
Naquela quarta-feira, por exemplo, ela chegou cedo. Trazia materiais novos, telas, tintas e pincéis doados por parceiros que ela mesma havia conquistado com sua influê