As primeiras páginas dos jornais do dia seguinte eram unânimes:
“Emma Monteiro renasce com luz e arte.”
“Uma noite para a história da arte contemporânea.”
“A mulher que venceu o silêncio.”
Revistas de moda, cultura, arte e até economia se curvaram diante do retorno inesperado e arrebatador de Emma. Sites internacionais estamparam fotos dela com Alexandre e os filhos, a imagem da obra “Despertar” virou capa de catálogo, banner de galeria e fundo de tela de milhares de celulares.
Nos bastidores, enquanto o mundo reagia com assombro e admiração, Emma começava a redescobrir uma vida que havia parado no tempo — e agora seguia em ritmo acelerado.
Alexandre estava radiante. Mesmo sendo um homem poderoso, dono de uma das maiores empresas da Europa, nunca o viram tão leve, tão entregue. Ele fazia questão de acompanhar cada nova agenda da esposa, mas sempre com o cuidado de protegê-la.
— “Eu não quero que você se sinta pressionada, meu amor. Você não precisa provar nada pra ninguém.”
Emma sorri