Emma sentiu o estômago revirar quando ouviu os passos firmes de Alexander se aproximando. Ela já sabia que aquela conversa viria, mas isso não tornava mais fácil enfrentá-lo.
Quando ele entrou na sala, a tensão no ar ficou palpável. Ele se apoiou na moldura da porta por um instante, observando-a antes de caminhar até ela.
— Você foge de mim o tempo todo, Emma. — Sua voz era baixa, mas carregada de algo que ela não conseguia decifrar.
Ela respirou fundo, tentando manter a compostura.
— Eu não estou fugindo. Apenas estou focada no meu trabalho.
Alexander riu baixinho, cruzando os braços.
— Ah, então é isso? Você quer que eu acredite que tudo o que aconteceu entre nós não significou nada?
Emma desviou o olhar, lutando contra a onda de sentimentos que ameaçava dominá-la.
— Significou… — Ela admitiu, quase num sussurro. — Mas não deveria.
Alexander se aproximou, e Emma automaticamente deu um passo para trás até sentir a mesa atrás de si. Ele estava perto, perto demais.
—