Capítulo 68

Ian permaneceu parado no corredor por alguns segundos, os dedos ainda cravados firmes no braço de Olívia. Era como se o corpo se recusasse a soltá-la. Ele observava Nicolau se afastar e cada passo dele, cada batida seca e ritmada da bengala contra o piso branco, ecoava dentro dele como um aviso: se você não for agora, nunca mais terá respostas.

O coração de Ian estava dividido e ardia em duas direções: ficar com Olívia, ser o porto que ela precisava naquele instante de fragilidade, permanecendo ao lado da mulher que tremia, mas não permitia se desmoronar, ou seguir o avô e correr atrás do homem que sempre ditou o ritmo da sua vida, e que agora caminhava como se levasse embora um segredo que podia destruir tudo.

Ian apenas soube que precisava arrancar dele as respostas que queimavam dentro de si.

Os olhos de Ian buscaram instintivamente os de Helena, que estava ali no canto, observando em silêncio. Com um simples olhar, ele pediu que ela se aproximasse, sem dizer nada.

— Pode ficar com
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