Cap 17. Meu corpo pede seu corpo
Miguel: Isso... Enquanto isso, posso conhecer o seu corpo também?
A ponta de seu dedo indicador toca meu colo, desliza lentamente entre os meus seios, traçando um caminho que me faz arfar. Seus olhos estão fixos nos meus, escuros, fundos, carregados de uma fome que não esconde.
Miguel: Posso?
Assinto em silêncio, a respiração presa, entregue. Ele não espera mais respostas. Apenas age.
Sua mão toca minha pele com precisão cirúrgica, mas com uma delicadeza absurda. É como se ele soubesse exatamente onde tocar, quanto pressionar, o que fazer para me deixar em chamas.
Ele se aproxima mais, sua boca roça meu rosto com um beijo lento, quase casto. Mas é uma mentira. Há pecado em cada gesto dele.
Desce para o meu pescoço e eu solto o ar, arfando como se estivesse me afogando nele.
Miguel: Você gosta de ser beijada aqui?
Guadalupe: Eu sinto... coisas...
Miguel: Que tipo de coisas? - Ele sussurra no meu ouvido, a voz baixa, arranhada, cheia de segundas intenções. Eu abaixo o olhar, sem coragem