A noite envolvia a mansão como um véu de mistério. Isabella, ainda com os cabelos úmidos do banho, usava uma camisa branca de Dominic que lhe caía até a metade das coxas. A brisa suave que entrava pela enorme janela do quarto balançava levemente seus cabelos soltos enquanto ela observava o horizonte escuro, onde o mar e o céu pareciam se fundir.
Havia um silêncio profundo ao redor, mas dentro dela, um turbilhão. A lembrança das cenas no escritório ainda a assombrava, mas o toque dele, as palavras ditas em voz baixa e aquele olhar carregado de promessas a impediam de se afastar. Dominic a atraía de forma inevitável.
Ela desceu as escadas silenciosamente, guiada pelo aroma rico de alho dourando no azeite. Na cozinha ampla e sofisticada, Dominic estava concentrado diante do fogão, mexendo uma panela com movimentos calmos e precisos. Estava descalço, com as mangas da camisa arregaçadas e a expressão mais leve, como se cozinhar fosse uma terapia.
Isabella se encostou no batente da porta, o