Angelina Garcia
— Preso? — Não somente Uigo estava surpreso, como eu também. Doutor Saulo saiu andando em direção ao seu carro, e eu, como sua assistente, fiquei em seu calcanhar.
— Sim, Mascarenhas, vocês podem ter feito o que fizeram com o outro juiz, mas com esta, se ela decide ir a fundo sobre a sua empresa, como acha que seria? Será que não existem mais pessoas prejudicadas pela sua negligência por aí? — Seus olhos eram ameaçadores para o cliente.
Uigo Mascarenhas empalideceu, e sem jeito pegou a sua gravata, limpando a própria testa. — O que acha que aconteceria se fossem descobertas as suas falcatruas? Espero que todos os seus funcionários estejam usando os EPIs, conhecendo as regras, e espero que este seja o último caso sobre isso. — O doutor cuspiu tais palavras, indo em direção à porta do carro.
Deixando o cliente confuso, preocupado, e eu perdida, de fato, entrei pela porta de trás, já que a de passageiro estava cheia de pastas. — Obrigado, Doutor, eu não sabia que esse pro