A pedra sob meus pés estava lisa, mas eu não soltava a cintura dela. Senti o tremor leve no corpo de Angelina quando a encostei contra a rocha, a água batendo nas nossas costas, gelada o suficiente para arrancar um arrepio dela.
- Frio? - perguntei com um meio sorriso.
- Você não faz ideia... - ela respondeu, mas o jeito como mordeu o lábio denunciava que não era só o frio que a fazia tremer.
Minha mão deslizou por sua coxa molhada, sentindo cada curva, cada tensão dos músculos. Quando subi um pouco mais, ela fechou os olhos e suspirou, os dedos afundando nos meus ombros.
- Saulo... - foi tudo o que disse antes de eu colar a minha boca na dela. O beijo foi urgente, molhado, com gosto de água e desejo. Ela se apertava contra mim como se quisesse se fundir ao meu corpo, e cada movimento dela me deixava mais duro, mais certo de que não ia parar.
A minha cueca já estava esquecida sobre a pedra, e a calcinha dela, molhada, se tornou um obstáculo que não demorou a cair. A água fria corria e