Saulo Prado
- Você acha que eu não vi? - Avançei pegando ela pelo braço e puxando com força. - Sorrisos, olhares... pro Senhor Dantas, ofereceu o chá que eu te dei, você queria me enlouquecer?
Angelina soltou uma risada desafiadora, mesmo com o coração batendo forte.
- E você, hein? - ela cutucou o meu peito. - Saindo com aquelas mulheres, rindo como se não tivesse dona.
Percebi como cerrou os dentes, os músculos tensionados. Eu ainda a observava até que veio o estalo, a ardência atingiu o lado da minha face num tapa leve, o suficiente para machucar, mas para deixar minha pele ardendo . Ela ainda estava na cama, me olhando, os olhos escurecendo de desejo, apertei o seu queixo em reação ao tapa dado.
- Não me provoque. - Agarrei seu queixo, forçando-a me encarar. - Você sabe que não existe ninguém além de você, sua safada, só convidei aquelas criaturas porque você ficou com ciúmes, eu vi as suas bochechas, a maneira como você resmungava baixo na frente do computador..
Ela respondeu co