A manhã amanheceu estranhamente silenciosa. Isabella abriu os olhos lentamente, encarando o teto como se buscasse forças em cada detalhe. O peito doía, mas ela se obrigou a respirar fundo, a vestir uma máscara de firmeza que não condizia com o caos dentro dela.
Na cozinha, Sofia já a esperava. Estava com uma xícara de café quente nas mãos e um olhar firme.
— Você está péssima, Isa. — declarou sem rodeios. — Não adianta tentar me enganar.
Isabella soltou um suspiro cansado.
— Eu não quero falar sobre isso agora.
Sofia ergueu uma sobrancelha.
— Pois eu quero. Você não pode continuar assim. Está se anulando por causa do Dominic. Até quando vai suportar esse peso sozinha?
Isabella baixou os olhos, mexendo no copo de água que segurava.
— Eu o amo, Sofia. Mas amar está me destruindo…
— O amor não pode ser prisão, Isa! — rebateu, firme. — Ele te olha, mas não te enxerga. Se fecha dentro do próprio orgulho e deixa você sangrar em silêncio. Isso não é justo.
Isabella fechou os olhos por alguns