Mundo ficciónIniciar sesiónFaziam seis semanas desde que o meu mundo tinha se tornado totalmente branco, entre jalecos, paredes, lençóis, travesseiros e pisos. E o período de quimioterapia finalmente tinha chegado ao fim.
O tempo dentro de um hospital não passava, ele se arrastava. Cada dia era um ciclo exatamente igual, de exames, mal-estar, choro, tristeza e acima de tudo, força.
No começo, eu ainda contava as horas. Depois, comecei a medir o tempo pelas reações do meu filho. No segundo dia de quimioterapia, ele ainda andava pelo corredor. No quinto, já precisava da cadeira de rodas. Na segunda semana, perdeu o apetite. Na terceira, começou a dormir por longos períodos. E agora, na quarta, eu sentia que o corpo dele era o relógio que marcava o tempo da doença.
As pessoas que antes me olhavam com curiosidade e com ar de julgamento. Agora, mais uma vez, só me conheciam como a mamãe do







