Quando minha imagem foi parar nas redes sociais e sites de fofoca, eu achei que meu coração fosse saltar pela boca.
A mãe do bebê do magnata.
A “ex-funcionária que fisgou o CEO”.
As manchetes eram absurdas, sensacionalistas, e muitas vezes… cruéis.
Mas estranhamente, eu não me sentia humilhada.
Não mais.
Porque naquela imagem — onde aparecíamos eu, Gabriel e Theo — havia algo que ninguém podia negar:
verdade.
Nas primeiras vinte e quatro horas após a foto no hospital viralizar, eu recebi dezenas de mensagens.
Algumas de conhecidos da faculdade.
Outras de pessoas aleatórias.
Algumas odiosas, claro — como se ser mãe solteira ou “aproveitadora” fosse um crime.
Mas havia também as mensagens boas.
De mulheres que diziam: “Obrigada por mostrar que dá pra seguir mesmo depois da dor.”
De mães que se identificavam com minha história.
De mulheres que amaram, perderam, e estavam tentando recomeçar.
E, pela primeira vez, eu entendi:
a minha história não era só minha.
Fui até uma farmá