A noite caiu sobre a cidade, silenciosa e carregada de promessas.

Eu me sentia uma mistura de excitação e ansiedade, como se algo grande estivesse prestes a acontecer — algo que eu não conseguiria controlar.

Gabriel me chamou para jantar de novo. Desta vez, não foi só uma questão de trabalho ou conversa casual. Havia algo no jeito que ele me olhou, no convite que fez, que me fez entender que aquela noite seria diferente.

Quando ele me recebeu na porta do seu apartamento, o ar parecia carregado de eletricidade.

Seu olhar encontrou o meu e, pela primeira vez, sem palavras, entendi que aquilo ia além de jantares e beijos roubados.

Entramos, e a distância entre nós desapareceu em um instante.

— Anna. — Ele sussurrou meu nome, como se fosse uma prece.

Sem dizer mais nada, nos entregamos ao momento.

Cada toque era uma promessa silenciosa, cada beijo, uma declaração de desejo.

Sentir as mãos dele em mim, o calor do corpo contra o meu, era como se o mundo tivesse parado só para nós.

Não h