Salvatore estava vivo. Ferido, isolado e sem comunicação, mas vivo.
E não era o tipo de homem que se rendia. Sangue escorria da lateral da testa, misturando-se à poeira que cobria seu rosto. Cada passo era um esforço sobre-humano, a perna latejando, mas ele mantinha os olhos atentos, os sentidos afiados. Estava em território inimigo — e qualquer barulho, qualquer sombra, podia ser uma ameaça.
A lembrança da explosão voltava em flashes rápidos. Gritos. Fogo. Fragmentos voando pelo ar. Ele não sabia como havia sobrevivido, só sabia que acordara sob os escombros, sozinho. Nenhum sinal do esquadrão. Nenhum sinal de ajuda.
Mas havia uma coisa que o mantinha em movimento.
Olivia.
Seu rosto era uma âncora em meio ao caos. Aqueles olhos verdes, a forma como ela sorria mesmo quando tentava esconder o medo. Ela havia pedido para ele não ir. Ele quase cedeu. Mas era soldado antes de qualquer coisa. E agora, cada passo era por ela.
Enquanto caminhava pela trilha de destroços, Salvatore enco