A inquietação corroía Olivia por dentro. O pressentimento ruim não a deixava em paz desde o momento em que Salvatore partiu. Ela tentara, com todas as suas forças, convencê-lo a ficar, mas ele era determinado. Servir ao seu país e ao seu esquadrão vinha em primeiro lugar. Ainda assim, a despedida deles foi dolorosa.
Ela se lembrava do toque quente das mãos dele segurando seu rosto, das palavras sussurradas, carregadas de promessas que ela temia nunca mais ouvir. "Eu não posso te prometer voltar, mas eu vou dar o meu melhor para isso acontecer." Mas e se não voltasse?
Os dias seguiam arrastados, e Olivia se via presa em um ciclo de medo e esperança. Ligava o noticiário a cada hora, procurando informações sobre ataques, emboscadas, qualquer coisa que pudesse indicar o que estava acontecendo no Afeganistão. Mas tudo que recebia era silêncio.
Seu coração pesava no peito como se estivesse preso por correntes invisíveis. Não havia mensagens, nem ligações, apenas uma angustiante falta