O som da chave girando na porta ecoou pelo ambiente silencioso, carregado de promessas e recomeços.
Salvatore abriu a porta, segurando delicadamente a mão de Olivia enquanto ela atravessava o limiar. O cheiro de tinta fresca e móveis novos ainda pairava no ar, mas, acima disso, havia a sensação inconfundível de lar — algo que nenhum dos dois conhecia tão plenamente até aquele momento.
— Nossa casa — sussurrou Olivia, os olhos marejados, percorrendo com o olhar o ambiente amplo da sala, onde caixas ainda repousavam à espera de serem abertas.
Salvatore fechou a porta atrás de si, os olhos fixos nela. Seu coração apertava ao vê-la ali, tão radiante, vestindo o tecido leve que delineava suavemente as curvas e a barriga já arredondada onde Matteo repousava tranquilo.
— Nossa casa, nossa vida… e em breve, o Matteo em nossos braços — completou ele, aproximando-se devagar, os passos firmes, o olhar dividido entre ternura e desejo contido.
Ela sorriu, levando instintivamente a mão à barriga.
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