O táxi parou diante do hotel iluminado, refletindo as luzes douradas de Paris sobre a fachada de vidro. Rafael segurou a mão de Isadora durante todo o trajeto, como se temesse que qualquer movimento a afastasse. Ao entrarem no quarto, ele largou a mala ao lado da porta, sem se importar com mais nada, e a puxou pela cintura.
— Senti sua falta mesmo estando o dia inteiro ao seu lado — ele murmurou, os olhos fixos nela como se fosse a única visão que importava no mundo.
Isadora sorriu, aquele sorriso tímido que ele já conhecia, mas que sempre o deixava sem fôlego.
— Isso não faz sentido — ela provocou, tocando o rosto dele. — Ficamos juntos o tempo todo.
— Faz sentido quando é você — respondeu, antes de colar os lábios nos dela.
O beijo não foi apressado, mas carregado de desejo e intensidade. Ele a conduziu para a cama, desfazendo lentamente cada botão de sua blusa, como se cada segundo fosse precioso demais para desperdiçar. O quarto se encheu de um calor que nada tinha a ver com a tem