Ronaldo
Logo pela manhã, acordei disposto. Ao meu lado, Margarida ainda dormia profundamente. Por um instante, fiquei apenas observando-a, havia uma paz rara em seu rosto. Não quis acordá-la. Hoje seria um dia importante demais para nós dois, e ela merecia acordar com calma.
Me vesti em silêncio e saí do quarto. Na mesa do café, meus pais e Emma já conversavam animadamente. A cena era quase familiar demais... reconfortante demais.
— Emma, eu e Margarida temos um compromisso importante hoje — informei. — O motorista vai levar você, tudo bem?
— Oh… tudo bem — murmurou, visivelmente desapontada.
Emma e Margarida estão se tornando próximas — rápido demais. Por um lado, isso me aquece o peito. Por outro… me assusta. Ela está se apegando. E eu também.
— Ei, o que acha da vovó e do vovô levarem você? — meu pai sugeriu, sorrindo.
— Eu quero! — ela respondeu animada, os olhos brilhando.
Pouco depois, os três terminaram o café e saíram. Permaneci à mesa, lendo alguns doc