A aliança deles era uma arma secreta, e nos dias que se seguiram, Maria e Calleb aprenderam a manejá-la com uma precisão perigosa. Em público, eram o epítome do romance, suas performances tão convincentes que até mesmo seus pais, os arquitetos do acordo, começaram a acreditar que um afeto genuíno havia florescido. Em particular, eram generais planejando uma campanha, trocando informações, investigando velhos contatos e montando o quebra-cabeça da traição de Helena.
Pela primeira vez em dez anos, Maria sentiu um vislumbre de esperança. A dor ainda existia, mas agora estava canalizada em um propósito. E, para sua surpresa, trabalhar com Calleb, ver o remorso genuíno em seus olhos e sua dedicação em expor a verdade, começou a dissolver algumas das camadas mais duras de seu ressentimento.
O plano para a tarde de quarta-feira era simples. Maria iria a uma das boutiques mais exclusivas da cidade para uma prova de vestido para um dos jantares de noivado. Calleb a encontraria lá mais tarde