Zona Franca ao Amanhecer
As luzes da zona franca piscavam como miragens entre contêineres metálicos e armazéns silenciosos.
Umidade densa impregnava o ar, misturando o cheiro de combustível e ferrugem com o sal marinho vindo do canal próximo.
O céu escuro era atravessado por ventos que assobiavam pelos corredores de carga. Paola, ajoelhada atrás de um engradado, observava o relógio.
A luz lilás do amanhecer pairava sobre a Zona Franca de Colón, no istmo panamenho, pintando de violeta os contêineres empilhados como muralhas.
O ar carregava a maresia do Caribe misturada a combustível e café barato.
O céu sobre Colón ainda estava carregado de nuvens baixas quando a Equipe A deixou o hangar secreto da coalizão.
Luna caminhava à frente, vestindo roupas neutras, o cabelo preso em uma trança apertada e os olhos fixos no mapa digital projetado no painel do veículo.
Ao seu lado, Mateus dirigia com mãos firmes e olhar calculista. Ao fundo, Joana e Jonh preparavam os dispositivos de escu