Narrado por Ares Marino
O carro preto cruzava as ruas de Nova York como um predador na calada da noite. No banco de trás, eu observava a cidade sob uma perspectiva diferente. Hoje, ela não era minha. Hoje, ela era um campo de batalha.
O silêncio dentro do veículo era tenso. Domenico dirigia. Sergio e Aldo vinham em outro carro logo atrás, cada um com três homens armados. Levei apenas o essencial: os mais leais, os mais silenciosos, os mais letais. E eu. Com a faca do meu pai na cintura e o sangue fervendo.
A cidade dormia, mas o Queens acordaria com fogo.
---
Chegamos ao ponto de observação às 03h12. O galpão estava calmo. A fachada de lavanderia estava iluminada apenas por uma lâmpada fraca na entrada lateral. Dois seguranças, como previsto. Estavam distraídos, fumando