Annabelle
O silêncio que se seguiu à batalha era quase ensurdecedor. O corpo de Sebastian jazia imóvel entre os escombros, envolto por fragmentos de pedra e sombras dissipadas. A energia sombria que antes pulsava no ar começou a se dissipar, como se a própria natureza estivesse aliviada com o fim daquele tormento.
Mara ainda estava em meus braços, seu corpo tremia levemente, não de medo, mas de alívio. Seus olhos, agora escuros como a noite, me encaravam com uma mistura de amor e confusão. Ela havia passado por algo que nem mesmo eu, com toda a minha experiência, conseguia compreender completamente.
— Mamãe... — ela sussurrou, com a voz embargada. — Eu vi coisas... coisas que não sei explicar.
— Está tudo bem, meu amor. Você está segura agora. — acariciei seus cabelos, sentindo a textura familiar que tanto havia sonhado em tocar novamente.
Bernardo se aproximou, ainda com os olhos brilhando em dourado, vestindo a bermuda que eu lhe entregara. Ele olhou para Mara com ternura eo estend