os guardiões das Lua

Magnus caminhava pelos corredores de pedra negra da sua fortaleza, os pés descalços fazendo ecoar batidas graves no silêncio. A cada passo, as paredes pulsavam como se respirassem junto com ele. O ar estava impregnado de enxofre e sangue seco, um lembrete constante do pacto que havia feito. Seus olhos, antes claros, agora eram duas fendas de trevas flamejantes.

Ele sabia que o momento estava chegando. Mas algo ainda lhe faltava.

Quando chegou à sala do trono, o chão estava coberto por símbolos arcanos talhados à unha em rochas ancestrais. O círculo de invocação brilhava em vermelho e púrpura, e as tochas queimavam em chamas negras. Magnus entrou no círculo sem hesitar. Assim que o fez, a escuridão se condensou, o ar rarefez, e a presença dele surgiu.

Das sombras, o demônio se ergueu, colossal, com chifres em brasa e asas de fumaça. Sua voz reverberou como trovão em mil cavernas.

— Você ousa me chamar outra vez, Magnus?

O alfa corrompido inclinou a cabeça em reverência, mas não se ajo
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